sábado, 16 de outubro de 2010

Uma noite inesquecível.

Em uma noite escura e não tão sombria,
pairava no céu uma lua nova brilhante.
Eram duas horas da manhã e dentre a escuridão pára um carro
em frente a um portão grande.
Quem estava de fora não via muito bem o interior,
mas quem estava dentro tinha uma nitida visão do exterior.
Havia um lago lindo, suas águas eram escuras e com a falta de luz
transmitida pela lua tornamavam suas águas ainda mais negras.
Ao lado do lago habitava ali, vazia, e sombria uma casa.
Um castelo. Lindo e belo castelo.
Com traços medievais, tinha três janelas que davam para o fundo
onde se adimirava um amplo campo e na parte da frente
se abriam mais três janela e uma porta.
E do seu lado esquerdo uma enorme árvore com um pequeno banco velho.
Era possível ver os vultos dentro do castelo ao entrar pelo grande portão de aço.
(Mas não havia ninguem ali)
Era possível perceber todos os detalhes obscuros do lugar.
E aos primeiros passos deparou-se com uma coisa brilhante no chão
o seu sangue congela em suas artérias e sem dizer nem mais uma palavra
ou ter ao menos oportunidade de pensar em como sair dali
cai sobre o solo frio e molhado da noite.
Não da pra ver mais nada. Apenas sentir algo quente e aconchegante que lhe corria pelo corpo.
A única consolação de uma noite em um lugar onde nunca estivera antes.
os vultos pararam e a noite continuou com a mesma morbidez de antes.
Não tão sombria... Apenas desabitada, agora com um corpo físico.
Um componente diferente para sua eterna alimentação.
À curiosidade de um alguém.


Ellen
17-12-07

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