segunda-feira, 9 de maio de 2011

A chegada da felicidade


"Dias em busca da felicidade
Destino que se chame, que me empurra mais para frente,
No qual o engano é gravitalmente cego.

Na corrida à chegada do horizonte
Voo com asas nos calcanhares e
Em cada passo mais alto mais tons nunca antes alcançados.
Um novo arco iris de monocromia.

Em dias á procura da felicidade
E ela brilhante me olhando de cima.
Uma única verdade para romper as leis da física.

Somente o destino nos empurra para frente.
As escolhas superam  as leis.
A gravidade apaga a luz da visão.
E as rotações são caminhos direcionados ao sol do amanhã.

Haverá um grande e novo horizonte,  onde
Toda nota será palpável e o fogo que descerá do monte queimará.
A ciência torna-se-á insignificante e tudo que possa respirar entoará uma nova canção.
Será o dia em que a felicidade juntar-se-á  ao conhecimento e sabedoria e todos  tornar-se-ão conhecedores dos segredos daquele desconhecido."



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um anjo. Um encarte. Uma viajem. O fim. Um novo começo.


Ele voltava do curso e ela  conversava com uma amiga. Eles foram apresentados e ele a conduziu até sua casa.
Nada de emocionante, não houve mãos tremulas, nem seu coração disparou como Ela imaginaria que iria acontecer, somente sua mente insistia em lembrar o sorriso... Aquela risada doce e safada. E as ondas de energia que fluíam dele.

Ela não precisava dele, nunca sentiu necessidade de sua companhia, ela nunca precisou de suas  palavras . Ela nunca quis seu colo.  Ela nunca o quis tanto quanto ela o passou a querer.

Não houve danos mais sérios do que rezas, palavras cuspidas por segundos, músicas chorosas, flagras, gargalhadas, mãos, carro, indecisão, encarte, dor, lágrimas, perda e a viagem de volta pra casa.

Ele amava. Ela amou. Amavam em sintonia, mas em um não havia a coragem que havia no outro.  Uma covarde e um determinado.

O tempo se mostra cruel quando a vida dá a volta necessária e para em um ponto de reencontro, quando o presente quer falar de uma maneira diferente, mas o passado continua martelando  não querendo entender o propósito do companheiro distante.
Talvez uma amizade insignificante, mas ainda assim algum elo com o que foi vivido.

Eu soube que ele amava e soube que ela nunca o esqueceu e quem sabe esse seja o grande segredo.
Creio que eles vivem hoje em mundos diferentes,  não falam da mesma maneira e seguiram seus caminhos.
Não são só km,  dias, noites que o separam, é a consciência de que não há razão para insistir em qualquer que seja a intenção de reaproximação. 
Eles não dependem mais um do outro.