sábado, 24 de janeiro de 2015

Andando passos curtos no apartamento em direção a cozinha
passando pela sala, sentando no sofá pra olhar o nada do dia.
Uma pia empilhada com louças sujas 
um detergente para queimar a alergia e água fria.
Enquanto limpo a bagunça 
bagunço minha mente 
pensando em como um nome define alguém,
em como alguém se torna importante.

O potencial de colaborar sem outra intenção que não seja ajudar o outro
a concentração da disciplina,
 uma criatividade para os planos mais absurdos e possíveis,
Uma genialidade boa para encarar o mundo 
o olhar simples para calculos difíceis.
Todo olhar curioso com as novidades 
a impaciência da espera 
do melhor caráter ao mais alto temperamento.
do ser mais doce e afetuoso de olhar compreensivo
e tudo que se encaixe como grande e expansivo 
se completa para formar sua identidade. 
E seu nome me desenha de olhos abertos ou fechados.
No começo do dia, Nayara, é a música que me canta.
Então depois de tudo limpo, acelero os passos
organizo a casa e me ensaio pra encarar uma caminhada meio sozinha
meio acompanhada até o fim do dia.

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