Um pouco da mulher em alguma parte de mim
arranha minha falsa doutrina conservadora sobre
o meu não direito de ter e ser.
O pouco da pequena raça feminina rasga minha
consciência do que conquistei ou larguei até o caminho de hoje
Estou me arrastando.
O pouco da garota que me corta,
me corta por um lado de prazer
e me sangra de tanto querer o que se proíbe querer.
Uma implosão me bombardeia
pelo injusto poder que me permitem ter
e contradiz a contração do que é jugoso pulsar.
Pulsando e desafinando as bulhas nas linhas do corpo
É o meu Corpo
corpo preso,
vendido,
corpo de luta,
de alma
corpo que chora
que fala
corpo de poder
de mulher.
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