terça-feira, 25 de outubro de 2011
Dualismo
Conversavámos sobre esse dualismo de certezas incertas, sobre tudo acima do nada e do sufoco confrontando a lógica das circustâncias.
Estavamos infligindo a lei dos nossos limites e entrando no abismo dos nossos segredos.
Revelando-nos o que nos tinha massacrado a mente e o coração, procurando um motivo a mais para continuar a correr.
Andando pela vida.
Sentamos abaixo do pálido azul celeste, olhando as águas inudarem o chão... seco. Sem vida.
Desfrutávamos do dualismo.
"Você nunca atrapalha."
"Só vou embora se você for?"
"Não aconteceu porque parecia que você não queria."
"Você é boa de mais para mim."
"Pensei que já tinha deixado isso claro."
Pensamos...
e ficamos sentadas as duas relembrando e sentindo o efeito
que as frases vazias ainda causavam.
Chegamos a conclusões práticas, sem somas.
Apenas subtraiamos.
Tiramos o azul pálido de nossas visões, as noites de luar,
as mensagens e os murmúrios do que poderia um dia ser realidade.
Foi a nossa melhor escolha, concordamos enfim.
Levantamos e seguimos um caminho conhecido,
Estávamos mais leves e riamos do tudo, do ser, do estar
do querer, do ter que parar. Rimos da vida.
Rimos da prisão penumbrosa que tinhamos dos nossos pensamentos dualistas.
A pipoca, Eu e Ela.
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